30.7.07

25.7.07

(Caminhar...)

"Cada relacionamento é um permanente teste de resistência"
(Marius von Mayenburg)

É bom caminhar por outras ruas sem um caminho certo. Conhecer e jogar o corpo contra o desconhecido que parece nos esperar. É bom.

(Pura verdade...)

'Eu...

A bem da verdade, não sou essa mulher fatal que você pensa que eu sou. Aquelas histórias de sedução foram todas inventadas e esse ar superior, de quem sabe lidar com a vida, é apenas autodefesa. Aquelas frases filosóficas, foram só pra te impressionar, pra te passar essa ilusão de intelectual... Na verdade eu ainda nem sei se acredito nos valores que me ensinaram, quanto mais em frases feitas e opiniões formadas! Senta aí, vai! Deixa eu tirar os sapatos, desmanchar o penteado, retirar a maquiagem... quero te mostrar que assim de perto não sou tão bonita quanto pareço, por isso uso todos esses artifícios. É que no fundo tenho um medo terrível de que você me ache feia, de que você encontre em mim uma série de imperfeições. Sabe, não quero mais usar essa máscara de mulher inatingível, de mulher forte com punhos de aço... No íntimo me sinto uma pequena ave indefesa, leve demais para enfrentar o vento, e, deseja ficar no aconchego do ninho e ser mimada até adormecer. Olha pra mim, às vezes minha intimidade não tem brilho algum e você terá que me amar muito para suportar essa minha impotência. Deixa eu tirar o casaco, tirar o cansaço... essa jornada dupla me deixa tão carente... A convicção de independência afetiva? É tudo balela! Eu queria mesmo era dividir a cama, a mesa, o banho... Queria dividir os sentimentos, os sonhos, as ilusões... um pedaço de torta, uma xícara de café, algum segredo... Ah, eu tenho andado por aí, tenho sido tantas mulheres que não sou! Quantas vezes me inventei e até me convenci da minha identidade. Administrei minha liberdade. Tomei whisky... troquei a lâmpada, abri sozinha o zíper do vestido... decidi o meu destino com tanta segurança! Mas não previ que na linha da minha vida estivesse demarcada uma paixão inesperada. Agora, cá estou eu, toda atrapalhada, tentando um cruzar de pernas diferente, um olhar mais grave, um olhar de lábios sensual... mas não sei direito o que fazer para agradar. Confesso que isso me cansa um pouco. Queria mesmo era falar de todos os meus medos, "dos seus medos?" você diria..., como se eu nunca tivesse temido nada. Queria te falar das minhas marcas de infância, dos animais que tive, do meu primeiro dia de aula.. queria falar dessas coisas mais elementares, e te levar na casa da minha mãe, te mostrar meu álbum de retrato (eu, me equilibrando nos primeiros passos), ah, queria te mostrar minha primeira bicicleta, com truques. Ela ainda existe! Queria te mostrar as árvores que eu plantei (como elas cresceram!) e todas essas coisas que são tão importantes pra mim e tão insignificantes aos outros.
Ah, você queria falar alguma coisa? Está bem! Antes, só mais uma coisinha: estou morrendo de medo que você saia desta cena antes de mim, que você saia à francesa desta história, e eu tenha que recolocar minha máscara e me reinventar, outra vez...'

Lucilene Machado.

Gostei, me identifiquei, e trouxe aqui pra perto de mim.

22.7.07

(Férias...)

Férias que se foram. Trabalho que retorna. A diferença se faz presente. A volta acreditando que é a primeira de muitos dias. Filme que continua. Novos sorrisos, olhares, vozes, vozes, vozes.

20.7.07

(Como será?...)

Deixa ser. Como será quando a gente se encontrar? No pé, o céu de um parque a nos testemunhar. Deixa ser como será! Eu vou sem me preocupar. E crer pra ver o quanto eu posso adivinhar.

(Retrato pra Iaiá, Los Hermanos)

(Semana...)

Semana que passa. Corpo que descansa. Sem palavras, gestos ou atos. Quero apenas sentir o mundo ao redor e eu nele. Respirar o que deixei de apreender.

19.7.07

(Ah esses dias...)

Estive distante para não alimentar limites. Fui para longe viver os dias que posso viver. Conheci pessoas, lugares novos. Senti meu rosto feliz, dei longos sorrisos. Esperei por dias melhores. Pude me acomodar nas boas conversas com velhos conhecidos. Busquei livros, fotografias... Vi meu caminho já passado e fiquei feliz. Até o amor fez visita, mesmo que tenha sido rápida. Enfim, foram dias de verdade, que desenrolaram o mapa que eu sempre usei para me guiar.

(...)

De vez em quando, eu não presto. e isso é bom. Acredite.

17.7.07

(Mala na mao...)

Sorriso de quem se prepara para voar - alto!

(Despedidas...)

"Não fique triste nas despedidas, elas são necessárias para que possam se encontrar novamente. E se encontrar novamente, é certo para os amigos."
(Richard Bach)

(Terça-feira)

O frio toma conta da cidade e eu por aqui fico só a observar. Uma xícara de café na mão e pensamentos a voar.

16.7.07

(Coisas que nao mudam...)

Algumas coisas insistem em não mudar. Outras se aprimoram e rompem as grades. As minhas simplesmente deixaram de existir. Ainda não aprendi a ver todas as coisas que saltam em meus olhos. Não sou o que as pessoas esperam de mim. Talvez nunca serei. A vida se faz de incertezas por aqui e o dia de ontem nunca será o dia de hoje.

(Pensamentos...)

Eu me enganei. Novamente eu me enganei. Como pude? Aonde estive?

13.7.07

(Saudades...)

E eu olho pela janela e vejo pessoas desconhecidas, carros, motos, ruas, avenidas, árvores, pássaros, um céu cinzento e a saudade acenando do outro lado para o rosto colado no vidro gelado.

12.7.07

(Vontade...)

Vontade de correr para o abraço mais forte em que eu caiba dentro. Não quero mais saber de impedimentos, distâncias, medos e expectativas que nos deixam nas mãos geladas e sozinhas.
Eu quero, quero correr, você me espera?

(Para um Sujeito Subjetivo...)

E no meio de tanta gente eu encontrei você,
Entre tanta gente chata sem nenhuma graça
Você veio...
(Nao và embora, Marisa Monte)


Obrigada pelo carinho, viu?

(Aqui em Toscana...)

Quando construíram os trilhos do trem nos Alpes entre Viena e Veneza, não sabiam se haveria um trem que pudesse fazer a viagem. Mas eles construíram mesmo assim. Sabiam que um dia o trem chegaria.

(Sob o Sol de Toscana)

9.7.07

E hoje eu conheci Roma; o Vaticano e o Colisseo....

Incrìvel como tudo é preservado.

5.7.07

(Espero...)

A tela branquinha espera por palavras e eu espero por sentimentos.
Sabe aqueles arrebatadores, profundos, verdadeiros, sem impulso, sem tempo e sem peso? Então, eu quero um assim. Um sentimento puro, sem outros ingredientes que alterem seu sabor, seu cheiro, sua cor. Sentimento, sentimento!

Mas enquanto a espera não caminha... a tela continua branca e eu, vazia.

(Feliz aniversàrio)


Creuza meu amor, Feliz aniversàrio....
Que essa magia tome conta de vc por todo o dia.... Te adoro!

3.7.07

(Quarta)

E eu estou aqui feliz e realizada, conhecendo gente e lugares.


Sò saudade que chama um pouco da atençao.... mas estou bem.


Abraço a todos.